MASTERCLASS DE Bateria – A IMPORTANCIA DO UP-DOWN NAS MÃOS
Local: Auditório da Faculdade e Conservatório Souza Lima
Data: Quinta-Feira, 13/07 às 17:00
Este masterclass é parte do Curso de Extensão do Rock. O valor para alunos avulsos é de 50 reais.
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Esse movimento feita pelas mãos, principalmente pela mão que está conduzindo o ritmo, me ajudou muito a alcançar uma velocidade maior, sem perder a precisão, e em muitas outras situações, deixando os ritmos com mais grooves pela diferença de força natural tocados pelo Up e pelo Down.
Como é o movimento?
Tudo parte de um princípio maravilhoso, que é de você dar dois toques com o pulso usando apenas um movimento de descida do braço.
O Down começa com a baqueta em cima, e depois de tocada, ela permanece perto da pele (como um tap). O Up começa onde o down parou, ou seja, bem perto da pele, e volta para onde começa o down. Essa diferença de começar em cima, ou começar rente a pele, é o que dá a diferença natural da dinâmica,(Down mais forte/up mais fraco) principalmente quando se está tocando grooves lentos. Já nas levadas rápidas quase não existe essa diferença por conta da própria velocidade. Não tem espaço.
Para entender bem a técnica, toque bem lento os dois movimentos e vai subindo a velocidade até o ponto que sentir que não está comprometendo o movimento e os toques.
Exs para praticar
HARMONIA ENTRE PÉS E MÃOS PARA VIRADAS
Trabalhar a harmonia entre os pés e as mãos na bateria hoje, é uma coisa quase que primordial. Os pés, sendo eles tocados nos bumbos ou em outras peças, sendo tocados com levas contínuas ou fazendo alguma evolução rítmica, enriquecem muito a musicalidade do baterista.
Quando você envolve bumbos e mãos em forma de virada, que é o que veremos aqui, dificilmente não soará bem, exceto se um toque estiver atropelando o outro pela falta de harmonia causada pela falta de coordenação, ai sim não soará legal.
Aqui vão alguns exercícios pra você começar essa informação no seu drumming; Tudo em compasso de 4/4
Tempos 1,2 e 3 MÃOS / tempo 4, BUMBOS
Tempos 1 e 2 MÃOS / Tempos 3 e 4 BUMBOS
Tempos 1 3 e MÃOS / Tempos 2 e 4 BUMBOS
Fazendo 4 toques nas mãos e 2 nos pés
Fazendo 2 x 2
TRABALHO DE BUMBOS NA MÚSICA – CONHECENDO AS POSSIBILIDADES
Os bumbos no meio jeito de tocar/compor, sempre foi o ponto mais alto de pressão que a música pode chegar (assim como o blast-beat também). Então sempre procurei saber quais as possibilidade que eu posso ter nos bumbos, assim busquei conhecer as figuras (que antes, na maioria das vezes, já tocava sem saber o que era) e o quanto versátil eu posso ser com elas, para me sentir mais versátil e ajudar a somar cada vez mais nas composições
Então aqui vão alguns exercícios de coordenação e levadas com bumbos em semicolcheia, tercina, sextina e fusa e as mesmas figuras tocadas em um mesmo compasso.
AMILCAR CHRISTÓFARO
Filho do baterista Claudemir Christófaro (The Four Boys), Amilcar Christófaro é baterista desde os 14 anos de idade. Seu nome é reconhecido nacional e internacionalmente por sua velocidade, musicalidade, técnica e perfeccionismo. Toca com os braços abertos (chimbal com a mão esquerda), adquirindo, assim, habilidade para executar de grooves lentos a levadas rápidas, como Skank Beat (Levada Thrash Metal tradicional) e blast-beats, além de demonstrar grande versatilidade e criatividade no trabalho com os dois bumbos.
Destro, tem como objetivo sua eterna busca pela ambidestria.
Suas maiores influências continuam sendo Dave Lombardo (Slayer), Lars Ulrich (Metallica), Iggor Cavalera (Sepultura era), Pete Sandoval (Morbid Angel), Gene Hoglan (Dark Angel e Death era), Mikey Dee (King Diamond era e Motörhead), Marky Edelmann (Coroner), Neil Peart (Rush), Scott Rockenfield (Queensrÿche), Nick McBrain (Iron Maiden) e Mike Portnoy (Dream Theater era).
Em 2005, tornou-se professor na Escola Bateras Beat em São Paulo, onde dá aulas até hoje.
Em 2013, lançou, em parceria com Dino Verdade (fundador do Instituto Bateras Beat), o método Mundo Double Bass (lançado também em DVD) – com o propósito de contribuir com a musicalidade do baterista que deseja explorar as possibilidades de tocar com os dois bumbos ou com pedal duplo.
Em 2017, entrou em estúdio para gravar o oitavo álbum de sua carreira com o Torture Squad, Far Beyond Existence, em que segue mostrando novos caminhos no mundo da bateria pesada, agressiva e, acima de tudo musical.
No currículo de sua banda, somam-se mais de 25 anos de estrada, oito álbuns de estúdio, três EPs, dois registros ao vivo e inúmeras turnês por Europa, Brasil e outros países da América do Sul.
TORTURE SQUAD
DISCOGRAFIA
A Soul In Hell – Demo (1993)
Shivering (1995)
Asylum Of Shadows (1999)
The Unholy Spell (2001)
Pandemonium (2003)
Death, Chaos and Torture Alive (2004)
Chaos Corporation – Single (2007)
Hellbound (2008)
Aequilibrium (2010)
Esquadrão de Tortura (2013)
Coup D´état Live (2015)
Far Beyond Existence (2017)
SINGLES
Chaos Corporation (2007)
Possessed by horror (2014)
Return of Evil (2016)
VIDEOGRAFIA
DVD – Death, Chaos and Torture Alive (2005)
DVD – Coup D´état Live (2015)